sexta-feira, 29 de julho de 2011

As "Panelas" da UFRN




Miguel Nicolélis




As "panelas" da UFRN as turmas do "piano" e do "retrato".




Minguel Nicolélis não conheceu Mozart Romano, ex-diplomata, ex-professor da UFRN, maneiras refinadas, parecia e queria ser, um Lord Inglês com a sua postura snob. Mas era um bom sujeito. Apesar de ser um conservador em política dáva-se bem com todo mundo.


Tinha uma definição para as coisas de UFRN em particular e do Rio Grande do Norte em geral: para ele aqui existiam a "turma do piano" (aqueles que dão duro e trabalham para realizar os seus projetos) e a "turma do retrato" aqueles que, sem fazer nada, esperam o cansaço da "turma do piano" e, eliminando-a, de várias maneiras, assumem a paternidade do trabalho alheio, aparecendo, para a história, apenas nas fotografias. É o que parece que está acontecendo, mais uma vez, no caso do Instituto de Neurociências.


Nos meus 37 anos de UFRN ví e fui vítima, algumas vêzes, da "turma do retrato". Algumas vêzes Mozart Romano me alertou e eu tive tempo de reagir. Conheço uma professora que, pelas sua capacidade, consegue verbas para pesquisas e quando o dinheiro chega a "turma do retrato" geralmente bem postada nos escalões superiores da UFRN, querem tomar parte do dinheiro. Quando ela reage é submetida às Comissões de Sindicância das quais o ex-reitor Ivonildo Rêgo era uzeiro e vezeiro para eliminar seus adversários dentro de UFRN sem dá chance de defesa ao "acusado". Tem muito do PT nestas histórias embora a prática remonte aos tempos da ditadura. Fui vítima algumas vêzes, mas como conheço os "caboclos da aldeia" (o que talvez seja o defeito de Nicolélis, não conhecer os "cablocos") jogo logo para fora os podres de cada um que, covardes, geralmente encerram a peleja.


Recentemente um professor destruiu todo o equipamento de um laboratório e, ao que se saiba, ficou por isto mesmo. No Campus comenta-se que o referido professor depois de muito trabalho para conseguir montar o laboratório, foi proibido de utilizar os frutos do seu trabalho.


Não conheço Sidarta Ribeiro (mesmo com este nome de personagem de livro do existencialista alemão Herman Hess). Nem quero. A maior das virtude humanas é a gratidão. Pelo que se depreende do noticiário sobre o assunto, este rapaz é, no mínimo, um ingrato. Tive apenas um contato com Nicolélis e pareceu-me ser alguém auto-suficiente no trato. Coisa de grande cientísta.


Mas tudo isto está sendo agravado pela "partidarização" dos relacionamentos dentro da UFRN. Os petistas e todos o seus matizes e aqueles, de todos os partidos, que não aceitam a hegemonia do PT. Uma lástima, pois vai piorar este estado de coisa.




Av. Amintas Barros:


Uma das ruas mais importantes de Natal. O trecho entre Nova Descoberta e a Rui Barbosa é um buraco só. Depois de muito carro quebrado concertaram dois buracos traiçoeiros: um no cruzamento com a Marize Bastier e outro com a São José. Mas ficou o do inicio da avenida em Nova Descoberta.




Xavier da Silveira:


Outra rua importante que não vê manutenção desde quando Garibaldi Filho era prefeito de Natal. O tráfego intenso está solicitando um recapeamento urgante e um canteiro central. Para trafegar bem alí só voando como borboleta...




Os Buracos eternos de Natal:


São "buracos" que recebem constantemente ações de construtoras que nunca resolvem o problema: cruzamento da av. Nascimento Castro com José Gonçalves, e o "buraco" do Batalhão de Engenharia ambos em Lagoa Nova.




Vou ficando por aqui. Até outro dia.


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