domingo, 25 de setembro de 2011

Saudade é o amor que fica.

Murilo



Marina




Longe, um oceano a nos separar, entre Luanda, Angola e Natal, Brasil, num domingo com o sol brilhante da capital angolana, nem por isto, deixei de sentir muita saudade dos netos Murilo e Marina, e de todos em casa. Mas quarta-feira, dia 28 de setembro estarei de volta com o dever cumprido. Neste momento ponho um ponto final no Diagnóstico Físico-Funcional que fiz para o trabalho incial dos projetos do Centro de Reabilitação Física de Luanda.


Até amanhã.






sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Luanda e o Milagre da INTERNET

LUANDA - ANGOLA






Uma grande cidade. Problemas, muitos, mas com a paz, vai se concertando aos poucos. São muitos os investimentos estrangeiros (Brasil, China, países europeus, entre outros). Mas o Milagre é, daqui, pela Internet, lê os Jornais de Natal e Mossoró e saber, pelo deFATO, que Manoel Barreto, meu caro amigo, estará participando da recuperação do Nogueirão. Ele sabe que conta comigo. Estarei voltando só dia 27. Uma reunião na segunda-feira, 26, com o Ministro da Saúde ou o Diretor Geral de Saúde de Angola impediu meu retorno no domingo.




Carlos Augusto Rosado:




Nunca tive maiores aproximações com ele. Mas sei que possui o espírito empreendedor do pai, Dix-Sept Rosado e a coragem do tio, o grande Vingt Rosado. Não é pouco. Apesar de nascido em Mossoró, passei muito tempo fora e, dos Rosados, minha aproximação sempre foi mais com os filhos de Dix Neuf, meus primos por parte da mãe deles, Odete de Góes Rosado, prima em 1º grau de papai e filha de meu tio-avô Francisco (Caboclo) Lúcio de Góes. Dos filhos de Dix-Sept, Izaura Amélia, é a que mais conheço de perto.



Leonardo Nogueira:



Antes tarde do que nunca! Até que enfim o deputado e filho de Manoel Leonardo Nogueira falou sobre o Nogueirão. Mas ele pode fazer muito mais. É só querer. E a prefeita de Mossoró, Fafá Rosado, sua mulher, o que vai fazer?




Estou escrevendo de Luanda e não posso mais me alongar.




Até amanhã.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Nogueirão será salvo?

Carlos Augusto vai salvar o Nogueirão? Espero que sim! E posso colaborar.

Estou lendo esta notícia em Luanda, capital de Angola, onde fui convidado para orientar a salvação de dois hospitais públicos que estavam abandonados desde 1970. Devido às guerras o governo de Angola não podia investir num obra de grande porte. Agora com o processo de recuperação do país e grande quantidade de investimentos, o Instituto de Reabilitação Física (para atender os mutilados de guerra), hospital com 150 leitos, no Bairro Azul, Província de SAMBA, grande Luanda (capital com 5 milhões de habitantes) vai ser concluído. Ontem tivemos a primeira reaunião de trabalho com a Diretora do Hospital, Dra. Armanda da Conceição e diretores da BDM, empresa angolana de capital brasileiro, a quem prestamos assessoria. É um edifício imenso, inacabado e que será muito útil para reabilitação física de um modo geral.


Mas fiquei satisfeito com a notícia da disposição de Carlos Augusto Rosado, marido da Governadora Rosalba Ciarlini, em não deixar o Nogueirão se acabar. Continuo colocando-me à disposição para colaborar. Domingo retornarei ao Brasil e, se quizerem ajuda, o telefone do escritório é (84) 3223.7842. Como mossoroense torço pelo governo de Rosalba.


O trabalho em Angola será grande. O país vai investir em Turismo e a primeira coisa que o turismo exige é uma boa rede de saúde. Para isto fomos chamados. E aqui presto assessoria, com grande satisfação a um país que gosta de brasileiros, que nos acolhe muito bem e que vai se recuperando de anos de colonialismo e guerras fraticidas.


Até outro dia.


domingo, 11 de setembro de 2011

11 de Setembro

11 de setembro de 2001: Torres Gêmeas-Nova York-EUA


11 de setembro de 1973: Palácio de La Moneda Chile.



No dia 11 de setembro de 1973 houve um violento Golpe Militar no Chile democrático de Salvador Alende. O presidente suicidou-se para não ser humilhado pelos Estados Unidos. À frente o corrupto Richard Nixon (depois expulso da presidência por corrupção) e seu secretário de estado o nazista Henry Kissinger . No Chile o carniceiro Pinochet. A partir de 1964, no Brasil, espalharam a morte e o terror por toda a América Latina.




Uma coisa justifica a outra? Não, não justifica, mas explica tudo. "Quem semeia ventos colhe tempestades"? Quantas pessoas foram assassinadas no Iraque pós-11 de setembro? Quantos jovens americanos morreram (cerca de 10.000)? O triplo dos que foram afetados por Bin Laden e seus seguidores.




A mídia brasileira não é capaz, com raras exceções, de fazer uma análise crítica dos fatos. Falar em "bolha imobiliária" para justificar a debacle financeira dos EUA é uma piada de mau gosto. 10 bilhões de dólares por mês é quanto custa ao outrora poderoso país as guerras do Iraque e Afeganistão. A "bolha Imobiliária" é consequência e não causa, assím como a desregulamentção do mercado financeiro.




Esperemos que o terrorismo não prospere. Vive-se no mundo em geral e no Brasil, em particular, um época de incertezas e violênia indiscriminada. Mas, grande parte, fruto da impunidade e da falência das elites governantes. Não temos grandes líderes no mundo e a rapidez da informação permite um juízo crítico de tudo que acontece no mundo, permitindo reações em cadeia cujas consequências são imprevisíveis. Dias difíceis virão.




São Paulo e Angola:




Dia 15 próximo vou no rumo de São Paulo. Na capital paulista ministrarei um Curso de Arquitetura Hospitalar que ocorrerá, como sempre, no Setor de Eventos do Bourbon Business Hotel. Dia 18, domingo, viajarei par a República de Angola onde farei um trabalho de consultoria para a construção de hospitais e o Centro Nacional de Medicina Nuclear. Voltarei dia 29 de setembro.








quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Quando os Governantes não eram omissos!

Governador Walfredo Gurgel visita obras do Nogueirão:




Na foto vemos ainda, da esquerda para a direita, Dr. Duarte Filho, líder político de Mossoró, o arquiteto Ernani Ciarlini (autor do projeto do estádio e tio da atual governadora Rosalba Ciarlini) e Manoal Leonardo Nogueira, presidente da LDM e patrono do estádio.



Contra todos os prognósticos Walfredo Gurgel venceu em Mossoró, para governador em 1965, por 73 votos. Dois anos antes, 1962, como vice-governador, derrotou para o senado, em Mossoró, todos os outros candidatos (Dinarte Mariz, Teodorico Bezerra e Tarcísio Maia, pai do atual senador Zezinho Maia. Walfredo nunca faltou com Mossoró.



Diferentemente, duas governantes, Rosalba e Fafá, governadora e prefeita de Mossoró, ligadas ubilicalmente ao estádio (a governadora, pelo motivo de seu pai, o construtor Clóvis Ciarlini e seu tio Ernani, terem tido participação ativa na construção do estádio e Fafá por ser nora no patrono do estádio, Manoel Leonardo Nogueira, além de ser prefeita). Até agora o silêncio das duas sobre o estádio configura uma terrível omissão, o pior pecado de um governante, e sugere conivência com aqueles que querem destruir o estádio.



Curiosamente, a governadora promete um novo estádio na zona norte de Natal, para 10.000 espectadores (tem de ter no mínimo 20.000 lugares para sediar jogos oficiais) e se mostra incapaz de reformar e revitalizar o estádio da cidade que administrou por 3 mandatos.



Coloco o meu escritório à disposição para fazer, gratuitamente, um plano de revitalização para o estádio.



Até amanhã.



Ronald de Góes.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Preços dos Terrenos do Nogueirão e Aeroporto

Nogueirão e Aeroporto:




A imprensa mossoroense divulgando uma avaliação, não oficial, feita por um colega de nome Pedro do Rosário, sobre os terrenos do Nogueirão e do Aeroporto: R$ 15 milhões para o terreno do estádio e 40 milhões para o do aeroporto. Chama atenção o fato de que não se fala, na avaliação, na construção dos novos equipamentos. Só o preço dos terrenos, o que demonstra os interesses eminentemente imobiliários por trás desta triste proposta.



Ora, o preço internacional para construção de um estádio novo (Revista Construção Mercado - Editora PINI - São Paulo) é de 2 mil Euros por torcedor (1,7 mil para reformar). O Euro de hoje está cotado a R$ 2,33 (dois reais e trinta e três centavos). Considerando um estádio para 20.000 torcedores (não se justificaria um menor para Mossoró, pois é o que a CBF exige para sediar jogos em competições nacionais), teríamos algo em torno de R$ 93.000.000,00 (noventa e três milhões de reais). Seis vêzes(6) a avaliação do engenheiro Pedro do Rosário que, parece-me, só pensa no terreno. Isto para um estádio com todas as condições de conforto e atendendo ao Estatuto do Torcedor.



Falou também que o estádio não tem valor arquitetônico. Outra desinformação do engenheiro Rosário: Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o Patrimônio Construído tem que ter valor arquitetônico e/ou histórico. Como o estádio está em péssimas condições, permanece o seu valor histórico. Teríamos de recuperar o arquitetônico. Não sei se o senhor Rosário é de Mossoró. Talvez ele não valorize a história da cidade como vem fazendo alguns jornalistas. Uma pena. Gostaria de saber quem são as "pessoas de bem" que estão conduzindo o processo de venda do Nogueirão. Só pelo nome de um, que conheço, fico preocupado.



Quanto ao aeroporto, R$ 40.000.000 (quarenta milhões de reais) talvez dê para comprar os equipamentos de contrôle de vôos. E o novo terminal? E o novo terreno, hangares, acessos, etc. etc.



Como Mossoró é um cidade exportadora de frutas tropicais, só para ficar neste exemplo, um novo aeroporto deveria possuir, ou ser previsto, um terminal de carga. Aí a coisa fica mais difícil.



Dentro do raciocínio do senhor Pedro do Rosário, a inexistência de valor arquitetônico (grosso modo, engenheiro civil, por deficiência de formação, não sabe muito de arquitetura), teríamos que vender, ou demolir, a catedral de Santa Luzia e todas as igrejas da cidade, o Prédio da Biblioteca, o Clube Aceu, O Palácio Episcopal, O Santa Luzia, o Seminário de Santa Terezinha, O Hospital Duarte Filho, entre outros, edificações que não guardam parâmetros de uma boa arquitetura no seu conceito clássico ou modernista, mas que são parte inequívoca, e importante, da história e do patrimônio construído de cidade. Já perdemos o PAX (desfigurado), o Caiçara (demolido) e o antigo prédio do Santa Luzia. Pelo jeito vai também a Estação da Artes, o Teatro Lauro Monte (CID), O Prédio da União Caixeiral e, se brincarmos, o Cemitério da São Sebastião. Tudo demolido para se construir "edifícios altos", conceito brega e superado, de cidade desenvolvida, quando se recomenda, no máximo, edifícios de 10 andares nas modernas teorias de sustentabilidade. A Europa toda proíbe edifícios residenciais com mais de 6 andares. Brasília é toda de 6 andares na sua parte habitacional. Prédios altos ficam para empresas que podem pagar os custos de operação e manutenção, ítens que as contrutoras repassam para os desavisados que compram apartamentos em prédios muito altos. Quero ver daqui a uns 15 anos, a choradeira.



A prefeita Fafá Rosado devia pedir o Tombamento do Estádio. Mas o pior de tudo, é o silêncio do deputado Leonardo Nogueira. Dói nos nossos ouvidos.






Não ficarei calado!

domingo, 4 de setembro de 2011

Aeroporto de Mossoró: Novamente

Aeroporto de Mossoró: A História



Corria o ano de 1973, chegava a Mossoró, numa articulação feita entre a Prefeitura e a SUDENE, pelo economista cearense Francisco Zamenhoff, a empresa Planos Técnicos do Brasil. Motivo: elaborar o Plano Diretor Municipal. 1ª Adminstração de Dix-Huit Rosado. Mossoró estava com sua economia e sua estrutura urbana em pedaços (as enchentes acabaram com a cidade e o país enfrentava uma de suas piores crises econômicas). Na equipe o arquiteto Carlos Alberto Quental, o Administrador Flávio Lima, especialista em Cadastro Urbano, o economista Pedro Moreno e João Batista Marques dos Santos, presidente da empresa. Mossoró não possuia arrecação municipal (IPTU, ISS, etc.) Para se construir utilizava-se uma única planta dominada por um funcionário municipal que distribuia, e cobrava, pelas cópias repetidas ad infinitum. Nada para a arrecação Municipal.




1974: neste ano, convidado por lideranças de Mossoró, à frente Noguchi Rosado e o pessoal da Associação Comercial, montei um escritório de arquitetura no edifício Jerônimo Rosado com meu irmão Robson. Em contato com o pessoal do Ceará (Flávio Lima hoje é meu cunhado), discutía-mos muito a cidade. Levamos, inclusive ao prefeito a necessidade de regulamentar as construções e fazer o zoneamento urbano da cidade, inclusive a área do aeroporto. Postura de quem sabe e estudou planejamento e não de quem fica por trás de colunas de jornal puxando o saco do patrão. Já nesta época Mossoró pedia, e seu futuro indicava, a regulamentação do seu espaço urbano. Infelizmente ainda é um cidade provinciana, onde não se discute idéias, mas fatos e fofocas, a despeito de já possuir várias universidades. Vive-se de lançar candidaturas para a próxima eleição. Fiquei em Mossoró até 1984, 10 anos, viajando toda semana para prestar serviços a comunidade. Assím construí muito na cidade e sei do que estou falando. Repito: esta história do aeroporto tem rato por trás para aproveitar o espaço dotado de infraestrutura. São os mesmos do Nogueirão.




Rameira:




Muita gende enviando mensagens (telefonemas e e-mails) para saber quem é a "rameira" de Mossoró. Deve ser provocação, pois todo mundo sabe quem é. Mas tem também acusações de pedofilia e outras taras. Não vou perder meu tempo com este assunto. Já dei o recado apenas em função da questão do aeroporto.




Saúde:




Leio no Jornal Defato a notícia do abandono de vários hospitais e maternidades em cidades como Portalegre e Martins e outras cidades do interior. O prefeito de Janduís oferece um salário de R$ 8.000,00 (oito mil reiais) e não encontra quem (médicos) queira ir para aquela cidade.




O Brasil e a Saúde:




O país conta 5.566 municípios. 3.000 não possuem nem casas de parto. Conta com 330.000 médicos (5,2 médicos por 1.000 habitantes. A OMS preconiza 1 médico por 1.000 habitantes). 45.000 pediatras (isto numa população que envelhece). A Taxa de Natalidade caiu, na última década, de 4,8 filhos/mulher para 1,8. No mesmo período aumentamos para 22 milhões o número de idosos. Sobram pediatras e faltam geriatras (apenas 860 em todo o país. 60% deles no Sudeste. O RN só tem 3.).




Numa conversa com o senador Cristóvam Buarque fiz a sugestão de se criar uma lei para obrigar os formandos de medicina que cursaram universidades federais a só receber o Diploma Universitário, definitivo, depois de um estágio de dois anos, bem remunerado, em uma cidade do interior. Trabalhariam com um diploma e registro provisório e só depois obteriam a licença definitiva. Seria uma forma de pagar o caríssimo curso de medicina financiado pelo bolso de todos os brasileiros. A medida poderia, também, atingir outras profissões, como arquitetos e engenheiros, e evitar os desperdícios verificados nas construções municipais.




Dilma e a volta da CPMF:




O Brasil investe pouco em saúde: 3,7% do PIB. Os EUA e a comunidade Européia cerca de 6 a 7% do PIB. Mas temos um exclente Plano de Saúde: O SUS. O problema não é só de falta de recursos mas, principalmente de gestão.




Coordeno um Curso de Especialização em Arquitetura Hospitalar para a Universidade Cidade de São Paulo. Vive-se, no Brasil, entre o luxo exorbitante de alguns hospitais de ponta e a miséria mais completa em termos de estrutura de saúde de mais de 60% dos hospitais brasileiros, a maioria com mais de 50 anos e todos sucateados.




Angola:




No próximo dia 18 estrei viajando para Angola. Irei Ministrar um Curso de Aperfeiçoamento para Técnicos daquele país na área de Arquitetura e Administração Hospitalar. Também um trabalho de Consultoria na estruturação do Centro Nacional de Medicina Nuclear. Estou curioso para saber como é o sistema de saúde daquele país. A troca de experiências vai ser interessante. Na volta conto tudo.




Até amanhã.





quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Aeroporto de Mossoró: A Governadora agiu

Rosalba reabriu o aeroporto

Rosalba reabriu o aeroporto:

Sou um torcedor discreto do governo de Rosalba. Fui colega de seus irmãos no antigo Instituto de Educação, inclusive Ruth, um pessoa muito discreta e legal. Trabalhei como estagiário de seu tio Ernani Ciarlini aí pelos idos de 1963. Mas acho que ela só está agindo depois do problema aparecer. Um bom governador ou dirigente, tem que se antecipar aos fatos. Acho que falta experiência à sua equipe, principalmente os que vieram de Mossoró, que parecem não entender que o Rio Grande do Norte é maior que a nossa querida cidade.


Mas desta vez ela agiu rápido! O problema do nosso aeroporto eu tratei ontem neste Blog. Muita gente burra querendo opinar sobre o que não entendem. Mas acho que logo as coisas se ajustam.


Mas o maior problema da Governadora é o seu apartido. Quando ela sair de perto de José Agripino e do DEM, muita coisa vai ficar melhor. É a minha opinião.


Até amanhã