quarta-feira, 2 de março de 2011

O Petróleo e os EUA.

O Petróleo e os EUA:

Assistimos, sem surpresas, as revoltas nos chamados países árabes. Sem surpresas pois, dificilmente, um povo, qualquer que seja ele, vai aceitar uma tirania eterna. A novidade é a forma como as coisas estão acontecendo, em ondas contínuas, contra vários países ao mesmo tempo. Estaria a CIA ou o Pentágono por trás destas revoltas, ditas populares? Não ficaríamos supresos. Quando foi invadir o Iraque, temeroso de que, nunca crise profunda de abastecimento, os EUA fosse prejudicado, George Bush (o Buchinho), de imediato procurou fontes alternativas de suprimento para abastecer o seu país. Um dos países contatados foi Angola, país que sofria uma guerra civil implacável com as forças do governo democrático, O MPLA, de orientação marxista, sendo atacado pelas forças da UNITAS, lideradas por Jonas Sawimbi, apoiadas pelos EUA. Bush propôs o fim da guerra em troca da garantia de suprimento de óleo. "E Jonas Sawimbi, o que fazemos com ele?" Indagou o governo angolano. "Podem matá-lo", respondeu o representante americano. "Matem vocês, pois não sabemos onde está escondido e protegido por voces, americanos". E assim foi feito. A guerra acabou e Angola voltou a desenvolver-se.
Com exceção da Líbia, todos os países onde existem revoltas populares, são aliados dos EUA. Com a crise do capitalismo internacional, os EUA devem enfrentar grandes problemas com o preço do petróleo e as nações produtoras aproveitam o momento histórico para faturar mais e cobrir suas próprias despesas. Assím, todos os ditadores, por não servirem mais aos propósitos americanos, são derrubados como dominós e substituídos por outros mais dóceis aos seus interêsses.
Navios americanos já estão a caminho da Líbia, no Mediterrâneo para apoiar os revoltosos. O mesmo fizeram em 1964 com a "Operação Brother Sam" para apoiar o Golpe de 1964, com a 4ª Frota estacionada no litoral do Espírito Santo, perto de Minas, de onde partiram Magalhães Pinto e Mourão Filho para derrubar João Goulart. Para garantir o domínio sobre o Pré-Sal, em caso de necessidade, a 4ª Frota americana está sendo reativada. Dilma Rousseff deve ficar atenta.
Dilma Rousseff: e o Minha Casa Minha Vida.
A primeira grande decepção: cortou 5,1 bilhões do programa habitacional. Prejudica grande parte da economia: o povo, as construtoras, os operários, os corretores de imóveis, os arquitetos e engenheiros, as empresas de material de construção (produção e comercialização), entre outros desta cadeia produtiva. Por baixo, 100.000 habitações deixarão de ser produzidas. Do Estado Novo até Dilma Roussef, em torno de 60 milhões de habitações foram produzidas no país. Apenas 10 milhões financiadas pelos governos (BNH, Caixa, Bancos Privados, governos estaduais e municipais). Para aonde vai nossa presidenta?
Mulheres no Poder:
Dilma, Rosalba, Micarla, entre outras, parecem não saber para aonde ir. Mas vamos aguardar.
Até amanhã.

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