quarta-feira, 23 de março de 2011

Moreno Escuro

Ministro Joaquim Barbosa. O Melhor do Supremo Tribunal Federal.


Junto com Ayres de Brito, honra a nossa Corte Suprema. Agora foi caluniado pelo senador e ex-governador de Mato Grosso Julio Campos, que o chamou de "Moreno Escuro". Outros senadores dizem que o parlamentar chamou-o mesmo foi de "negro enxerido". Não interessa. É o nome maior do Supremo.


Copa do Mundo:


Preta mesmo está a participação de Natal na Copa do Mundo de 2014. São vários os interêsses em jogo. As coisas precisam ser melhor esclarecidas. Todos queremos a Copa em Natal. Mas com benefícios para a cidade e não para meia dúzia de "abnegados".


As razões de Moacir Gomes da Costa, arquiteto do Estádio João Machado.


Entendo a postura de Moacyr Gomes em protestar contra a demolição de sua obra mais importante. Mas nunca entendi o silêncio do arquiteto contra a mutilação do Ginásio Humberto Nesi. Houve mudança na cobertura (parte do edifício que define o seu estilo) e o ginásio ficou feíssimo. Um mostrengo. Moacyr silenciou.


O Papódromo:


O mesmo afirmo em relação ao papódromo. O único feito no país, de forma definitiva, para receber João Paulo II na sua primeira visita ao Brasil. Alí no projeto original do Centro Administrativo deveria ser o Palácio de Despachos do Governo Estadual (funcionando hoje no medíocre prédio da Governadoria). Em todas as manifestações artísticas a censura é o meio que os poderosos utilizam para calar os artistas. Na arquitetura utiliza-se a mutilação. Assím como no ginásio, o papódromo é uma mutilação ao projeto original, sendo que no 2º caso Moacyr Gomes, autor de ambos os projetos, mutilou sua própria obra.


Futebol Potiguar:


Ao argumento de Moacyr Gomes de que o futebol do Rio Grande do Norte não justifica um estádio mais moderno afirmo: Quando o Machadão foi construído não tínhamos nem campeonato estadual, nem brasileiro. Era só o campeonato municipal com times como Força e Luz, Atlético, Globo, etc. A Av. Prudente de Morais não existia entre o estádio e a Rua Alberto Maranhão. Natal terminava onde hoje é o Midway Mall. No entanto foi feito o estádio e foi bom para o nosso esporte.


Reforma ou novo estádio?


A reforma feita no governo de Carlos Eduardo Alves (22 milhões de reais) deixou o estádio em situação muito pior pois as obras não foram concluídas. Apenas justificou-se a recuperação de parte da estrutura. O Maracanã talvez tenha toda a sua marquise superior demolida para ser implantada uma nova cobertura (feita com materiais metálicos e ligas leves). O custo deverá ser maior em 1 bilhão de reais. O estádio está praticamente sendo refeito. Pergunta-se: O mesmo não poderia ser feito no João Machado? Mas a falta de informações e a postura de Moacyr Gomes tratando o assunto como uma questão pessoal onde o estádio parece um filho e não o produto de uma idéia tem deixado o arquiteto lutando, praticamente, sozinho.


Arquitetos do Rio Grande do Norte são deixados de lado nas principais obras realizadas no estado.


É um fato consumado desde o ditador Tarcísio Maia, que chegou a afirmar que os nossos arquitetos eram incapazes. Ele trouxe arquitetos do Paraná, do Rio de Janeiro e até do Piauí para fazer seus projetos. Lavoisier Maia foi na mesma direção. José Agripino diminuiu o ímpeto, mas Geraldo Melo e Garibaldi Filho fizeram o mesmo. Assim como Dona Vilma de Faria. Pelo nosso cálculos, baseados na Tabela de Honorário do IAB-DN, mas de 20 milhões de reais em projetos saíram do estado no período. Dinheiro que deveria ter circulado na nossa economia.


Construtoras de fora que hoje atuam em solo potiguar fazem o mesmo: Cyrela, Diagonal, Rossi, Moura Dubeux etc., com seus projetos de altura exagerada e compartimentos insuficientes e mal projetados, sem levar em conta as condições climáticas da cidade, destruindo o nosso padrão urbano e ambiental, chegam aqui com seus projetos prontos e mal feitos e empurram de goela abaixo à compradores desavisados. A impresa, ora a imprensa, fica com os dividendos dos anúncios classificados. A cidade que se ferre.


Jornal de Fato:


Quem quizer ficar bem informado sobre as coisas do estado, leiam o Jornal de Fato de Mossoró. Inclusive sobre assuntos administrativos do governo estadual. Tribuna do Norte, Diário de Natal (só com cronistas sociais) e o Jornal de Hoje com a defesa exagerada do capital, só servem para forrar o chão quando precisamos pintar as nossas casas...


Plano Diretor:


Dra. Gilka da Matta convocando hoje, na TV, os natalenses a participarem das discussões a serem iniciadas sobre o Plano Diretor de Natal. Plano só não resolve. É necessário uma ação política. Mas como quem?


Bombardeio da Líbia:


Que coisa mais colonialista e retrógrada! Mas o problema é falta de petróleo. Barack Obama já veio avisar a Dilma Rousseff que quer parte do Pré-Sal. A IV Frota já está sendo preparada.


Até amanhã.

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