Observação Sistemática:
Na nossa recente viagem à Luanda, capital de Angola, onde fomos para orientar a recuperação (retrofit) de um grande hospital, uma coisa nos chamou bastante atenção:
1º O número de andares dos novos edifícios, muitos construídos por empreiteiras brasileiras, não ultrapassa os seis ou oito andares. Fatores de ordem energética determinam tal medida. A falta constante de energia provocam sérios problemas no transporte vertical (elevadores) dos edifícios. Breve teremos que adotar este sistema, pois acima de 6 andares, a construção torna-se caríssima.
2º O Centro Histórico todo construído com Galerias Abertas (A parte superior dos edifícios cobrindo a calçada, deixando livre apenas loja e sobreloja). Uma solução certa para países tropicais (chuva e sol) aplicada no Brasil, de forma intensa, apenas em cidades como Recife e Rio de Janeiro (Av. Guararapes e Presidente Vargas, respectivamente) onde foi possível pela existência de normas reguladoras. Tentamos implantar solução semelhante em Mossoró (Medical Center), mas ficamos apenas neste exemplo.
A Galeria Aberta dispensa postes, abrigo para ônibus, permite o funcionamento intenso do comércio em dias de chuvas e sol e, principalmente, um intenso convívio urbano, o inverso do shopping center e do condomínio fechado.
Somente a visão estreita de planejadores e iniciativa privada, não incentivam a adoção desta solução nas nossas cidade.
Até amanhã.
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