quarta-feira, 1 de junho de 2011

ABUSO

Menos Ruim...





Muito Ruim...




ABUSO:





É o que cometem as empresas de aviação no país, contra os passageiros. A exceção vem sendo a AZUL. Espremido entre as cadeiras (A distância, internacionalmente aceita, é de 95cm entre o encosto dos assentos. A TAM adota 85cm e a gol, 80cm), muita gente, então, procura as cadeiras localizadas na passagem de acesso à portas de emergência (lugar onde pode-se estirar as pernas) e a luta por estes lugares é grande. As empresas então passaram a cobrar um taxa de R$ 20,00 (vinte reais) para quem desejar viajar mais confortavelmente (Deveria, então haver um desconto de R$ 20,00 para quem viajasse apertado).




Briga:


Recetemente houve até tapas entre dois passageiros de uma empresa americana (Airlines), pois ao reclinar a cadeira o assento ficou quase na boca do passageiro de trás. A viagem era de 11 horas. Depois de violenta discussão entraram em tapas. O avião teve que voltar para o aeroporto escoltado por dois caças da força aérea americana. E lá o espaço entre as cadeiras é maior. Tenho exigido sempre, valendo-me dos meus 62 anos, ficar na primeira fila. Sempre consigo, embora, com a má vontade de comissárias que não acreditam na minha idade e sempre pedem a carteira de identidade...




As funcionárias da GOL, em geral, são mal-educadas. Tratam o passageiro como estivessem fazendo um grande favor. O serviço nos aeroportos é péssimo (troca de portões de embarque, extravio de bagagens, utilização de ônibus para o transporte entre o terminal e o avião (mais constantes em vôos que demandam do nordeste do país, os do sul usam o "finger" (passarelas de acesso, velhas e mal cheirosas com inclinações inadequadas, etc, etc.). A comida servida a bordo resume-se a um saquinho com 6 amendoins e um copo de suco ou de refrigerante. A opção é batata frita. Era melhor não servir.




Os roteiros são um contra-senso: Vou viajar amanhã para Belém do Pará. Terei que ir até o Rio de Janeiro (3 horas de vôo), esperar duas horas para entrar no avião com destino à capital do Pará (mais 3 horas de vôo). Uma viagem de 8 horas que poderia ser feita em, no máximo, duas horas e meia. A "melhor" opção é ir por Salvador, Brasilia e depois Belém. Isto saindo de Natal às 3 horas da manhã. Para ir de Natal à Aracaju (vôo de no máximo 45 minutos, tenho que ir até Brasília). Ida e volta.




A TAM é menos ruim. As comissárias de bordo pelo menos sorriem. O pessoal de terra é mais atencioso e a comida um pouco melhor, pois às vezes servem um sanduiche. Mas os roteiros são um desrespeito ao bom senso. Principalmente as linhas que servem o norte e o nordeste do país.




Ao invés de se preocupar em privatizar aeroportos a presidenta Dilma Rousseff deveria abrir o mercado de transporte aéreo do país. Ou então dá uma prensa nestas empresas.




A AZUL presta um excelente serviço. Pelo menos nos dois vôos que fiz com a empresa. O problema diz, também, respeito aos roteiros. As opções são muito poucas, embora você seja bem tratado.





Por falar em porcaria, é um absurdo os dois elevadores do aeroporto Augusto Severo, em Natal, permanecerem quebrados. Mais de 3 mêses. As escadas rolantes idem. Vez por outra estão quebradas. Como subir com crianças de colo, gestantes, idosos ou pessoas com dificuldade de locomoção?





O vôo até São Paulo, partindo de Natal, é de 3 horas e 30 minutos. Aí você gasta 40 minutos para receber a bagagem em esteiras do arco da velha. Depois mais 30 minutos para conseguir um taxi e 1 hora e 30 minutos para ir de Guarulhos até o centro de São Paulo. Ou seja, quase o mesmo tempo de duração do vôo...





Até a volta de Belém.






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