domingo, 26 de junho de 2011

Paulo Renato: Morre em São Paulo

Ex-ministro da Educação de FhC



Morreu em São Paulo o ex-ministro da educação de FhC. O homem que quase destruiu a educação superior, pública, no Brasil, praticando o sucateamento das Universidades Federais, o achatamento de salários (defasagem hoje em torno de 59%), cortando investimentos e beneficiando instituições privadas. Foi o único ministro a cortar o ponto de professores em greve na história da pasta. Nem o regime militar praticou esta heresia. Descanse em paz.




FhC:




Por falar no ex-presidente, foi confirmado mediante exame de DNA que o rapaz Tomáz, filho da jornalista Mirian Dutra, não é filho de FhC. Ele já havia reconhecido o rapaz como filho. A mãe ficou 20 anos escondida pela Globo em vários países do mundo, até que ele reconheceu o filho, que não é dele. Mais um defeito do ex-presidente: "Corno Genético". Como um homem considerado inteligente reconhece um filho, mesmo depois de anos, antes de fazer um exame de DNA?




Mossoró Cidade Junina: Um grande evento.




Serviços da Cosern e da Oi: Uma droga.




Césare Batistti: Incrível a campanha que a Carta Capital, um revista séria, faz contra Césare Batistti e, praticamente, silencia contra Sílvio Berlusconi. Outros lutaram contra um estado podre, dominado pela máfia, onde o Partido Comunista defendia os operários, a Democracia Dristã os empresários e grande parte dos setores médios (médicos, engenheiros, arquitetos, etc.) desprotegidos, apelaram para a luta armada. O Prima Línea, as Brigadas Vermelhas e os Proletários Armados para o Comunismo de Césare Batistti. Todos cumpriram penas e já estão livres na Itália. Batistti, só no Brasil, ficou 4 anos preso. Foi exilado na França (onde recebeu proteção de François Miterrand). Curiosamente enaltece Sérgio Segio, da Prima Línea que matou mais gente do que as Brigadas e o grupo de Batistti, juntos. Segio, depois de 20 anos preso hoje é um escritor de sucesso na Itália, elogiado pela Carta Capital. A luta desesperada destes homens foi contra o "Compromesso Stórico" que Enrico Berlinger, secretário do PC italiano, com Aldo Moro da Democracia Cristã. Acordo surgido pelo receio de uma nova guinada da direita que, na época, matou Salvador Allende no Chile. Também pela crítica feroz contra o regime soviético, feita por elementos de esquerda da Itália, seguindo a tradição dos escritos de Antonio Gramsci. A esquerda mais radical sentiu-se traída pelo PC. Foram todos para o buraco e deixaram Berlusconi como herança.




Fernando Henrique fez o mesmo no Brasil, acabando com a profissão de engenheiro, por exemplo, profissional hoje em falta no país pela política desastrada praticada pelo ex-amante de Miriam Dutra. Não destruiu a carreira docente nas universidades federais (Plano de Paulo Renato), devido a intervenção da Darcy Ribeiro que o interpelou dizendo: "Fernando o que você tem contra os seus colegas?". E ameaçou denunciá-los à opinião pública. Já, segundo se comenta, Paulo Renato não gostava dos professores das federais devido um problema pessoal: Sua mulher o deixou por um professor da Federal quando ele era Reitor da UNICAMP. Não sei se é verdadeira a história. Mas é curioso o ódio que ele tinha das Universidades Federais.




Até amanhã.




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