quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Monte do Torreão-João Cãmara

Monte do Torreão-João Câmara




Vai que é mole:




Parecem afirmar empreiteiras e outras empresas ligadas ao segmento da construção civil ao se referirem ao Rio Grande do Norte. Parecem afirmar: "Alí tudo pode ser destruído", não tem este negócio de "preservação ambiental". Para a construção da Arena das Dunas destroem parte de Jenipabu. Agora a imprensa noticia que uma empresa de concreto destrói o Monte do Torreão, marco geográfico do Municipio de João Câmara, constando, inclusive na sua bandeira.


O que se sente é que parece haver um acordo silgiloso entre estas empresas, alguns setores governamentais e parte da imprensa, no sentido de se calar diante destes descalabros. As notícias são dadas de forma passageira sem comentários adicionais que façam uma análise deste atual estado de coisa. Nunca Natal correu tanto perigo como agora. No mesmo caminho Mossoró. Agora vemos que o perigo é mais abrangente.




O Parque da Dunas-Natal.


Ontem 22 de novembro de 2011, completou 34 anos. Nasceu de uma ampla campanha popular (imprensa, universidade, associações profissionais, sindicatos e alguns órgãos públicos federais) em reação ao desejo do Delegado da Ditadura na ocasião, sr. Tarcísio Maia, de construir a Via Costeira, cujo projeto original (uma via linear para abrigar empreendimentos imobiliários) ameaçava a sobrevivência da cidade. A luta forçou o governador a modificar o projeto (agora uma área turística), transformando o local em um parque urbano. O maior do Brasil em vegetação natural. Perde apenas pra a Floresta da Tijuca no Rio de Janeiro, mas constituída por vegetação feita a partir de um reflorestamento, providenciado pelo Imperador Pedro II, quando a destuição da mata original deixou a capital do império sem abastecimento d'água.




Novo assassinato na Zona Oeste:


Desta vez a vítima foi o professor universitário (UERN) Carlos Magno Fonseca, abatido com um tiro na cabeça e, posteriormente, "cremado". Até quando a violência vai imperar. É a "banalidade do mal" de que falava Hanna Arendt.




CARNATAL:


Um evento importante e que se firmou no calendário turístico de Natal. Mas é um transtorno para a cidade e o seu já caótico trânsito. Perde-se uma excelente oportunidade com o projeto do novo estádio de futebol não se agenciar dentro do programa uma área para eventos do tipo tais como: desfile militares, carnavalescos, religiosos etc. Foi assim que os sambródromos do Rio de Janeiro e São Paulo resolveram o problema.




Vazamento de petróleo na Bacia de Campos-RJ.


A mesma empresa americana que promoveu o desastre ecológico no Golfo do México. Embora a multa seja pesadíssima a empresa deveria ser mandada embora do Brasil.




Até amanhã.

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